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Concessionária vai apresentar novos serviços e obras no Finados
Com as restrições impostas pela pandemia, os cemitérios do Rio de Janeiro estão proibidos de receber seus visitantes com os movimentados eventos de todos os anos. Assim, a Concessionária Rio Pax escolheu apresentar ao público do Cemitério São João Batista, as duas novidades que serão implantadas nos cemitérios sob sua gestão.
Em sintonia com a legislação ambiental e o padrão de qualidade da empresa, a RioPax inaugura no SJB o serviço de sepultamento em construção vertical. Com a entrega das obras, a capacidade de atendimento do "Cemitério Mais Famoso do Brasil" foi ampliada, cumprindo a primeira fase do maior projeto de expansão da rede pública municipal.
A unidade oferece gavetas verticalizadas de 8 a 12 "andares", operadas por modernas plataformas elevatórias que sobem as urnas até os jazigos. O local escolhido tem a visão mais exclusiva do Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno.
De acordo com Ronaldo Milano, Diretor Cemiterial e dos Serviços Funerários da concessionária, a inovação tecnológica e a escolha de materiais garantem segurança para a natureza e beleza compatível com os históricos jazigos em mármores e granitos. Nesta nova tecnologia internacional de sepultamentos, a presença de oxigênio e a formação de gases nas sepulturas são absolutamente controlados por equipamentos, garantindo a completa qualidade do ar e o isolamento do solo, preservando as eventuais reservas aqüíferas. "Nosso projeto de inovação representa um "upgrade" na gestão ambiental da rede, respeitadas as tradições religiosas de cada família", afirma.
SAINDO DO PAPEL
As novas construções do Projeto São João Batista, que lembram os famosos "jardins suspensos", seguem em ritmo acelerado e serão entregues em 2021. O complexo vai criar novas capelas para velórios em ambientes confortáveis e totalmente climatizados, além de inaugurar o primeiro crematório da Zona Sul do Rio. Facilidades como sinal de internet e sanitários privativos serão alguns dos itens disponíveis para visitantes e familiares durante as cerimônias de despedida.
NÚCLEO DE APOIO AO FAMILIAR
Outra inovação no setor é a inauguração dos Núcleos de Apoio ao Familiar, espaços para atendimento personalizado em toda sua rede de cemitérios. Começando pelo São João Batista, Inhaúma e Irajá, esses canais garantem soluções para todos os demais, até a fase de pós-atendimento.
Segundo a diretoria, o Núcleo é garantia de qualidade total dos serviços prestados aos clientes e associados, desde as vendas e compras de sepulturas perpétuas até os serviços de zeladoria, obras, homenagens e planos associativos.
FINADOS DA PANDEMIA
As visitas aos cemitérios do Rio são esperadas em número bastante reduzido, em relação aos anos anteriores. A expectativa, porém, é que a presença nos cemitérios volte a crescer nas próximas semanas. Muitas pessoas que não puderam participar dos sepultamentos durante o período de isolamento total, devem comparecer aos cemitérios neste Finados.
O São João Batista, que durante o ano inteiro recebe turistas de vários países em apreciação das atrações culturais de suas celebridades e obras de arte, espalhadas por alamedas floridas, será um bom termômetro do novo comportamento dos visitantes nesta fase de flexibilização.
NOTA DA PREFEITURA
A Prefeitura do Rio informa que as Concessionárias Reviver e Riopax (que administram sete e seis, respectivamente, dos 13 cemitérios públicos do Município) manterão seu efetivo à disposição no atendimento aos visitantes para dirimir quaisquer dúvidas e também na prestação de serviço a todos que forem aos cemitérios a partir de amanhã (31/10) e, principalmente, no dia de finados (2/11).
O horário de funcionamento dos cemitérios na cidade durante o feriado de finados, de 31/10 a 02/11, será das 7h às 18h. Mas, conforme o movimento de visitantes, o horário poderá ser ampliado para às 19h, de acordo com decisão da administração de cada cemitério.
E, considerando o período de pandemia, os protocolos de segurança serão reforçados; assim como a disponibilização de álcool em gel e obrigatoriedade do uso de máscara dentro dos cemitérios.
Este ano, em virtude da pandemia, as Concessionárias Reviver e Riopax não promoverão nenhuma atividade especial. Quanto à entrada da população, a administração de cada cemitério dará garantia de segurança aos visitantes; fazendo com que seja respeitado o uso de máscara, álcool em gel e todos os protocolos serão reforçados.
Com relação aos sepultamentos no dia de finados (02/11) não haverá nenhuma alteração neste período do feriado. Os enterros ocorrerão de acordo com os protocolos que já estão sendo realizados até o momento, ou seja, sem aglomeração, com número reduzido de parentes/amigos, uso obrigatório de máscara, além do tempo máximo de 30 minutos de velório, antes do sepultamento.
Cemitérios e Funerárias na Covid 19 - Enquanto isso, no Rio de Janeiro...
Nesses tempos de pandemia, as notícias que chegam de vários países e de cidades brasileiras são aterrorizantes. A nota de destaque é o locaute do sistema funerário e cemiterial, onde a capacidade de recolher, cuidar, sepultar ou cremar corpos ameaça ficar absolutamente comprometida em lugares com pouca ou nenhuma estrutura.
A triste rotina de apoiar a dor de familiares foi multiplicada e agravada. Para garantir as exigências da Vigilância Sanitária, os velórios foram suspensos e as despedidas limitadas a alguns minutos para poucos parentes. As normas de segurança garantem a proteção aos profissionais, mas os equipamentos apenas aliviam a tensão diária de agentes e coveiros, entre as centenas de funções envolvidas no processo.
Porém, a entrada da iniciativa privada na gestão dos serviços funerários e cemiteriais, através de concessão de serviços públicos, está garantindo atendimento humanizado e de qualidade em grandes municípios, como o Rio de Janeiro.
Em 2014, os treze cemitérios públicos foram transferidos para as Concessionárias Rio Pax S.A. e Reviver S.A., mudando os rumos de uma história que começou no período imperial. A decisão garantiu milhares de novos jazigos, modernização das instalações, tecnologias sustentáveis e geração de empregos especializados. Os cemitérios e funerárias particulares acompanharam a evolução e também ampliaram suas capacidades, colocando a cidade entre os melhores serviços do país, sem injeção de dinheiro público.
Tecnologias inovadoras de construção e controle de poluentes garantem a qualidade do plano de expansão.
Administrado pela Reviver, o Cemitério do Cajú ganha milhares de novos jazigos e confirma sua posição de maior do estado.
Nos cemitérios da Rio Pax, mais de 62.000 gavetas e 125.000 nichos para ossos ou cinzas foram entregues ou estão em construção.
A nova imagem do setor reflete no Brasil a importância que a atividade representa no cenário internacional. Em 2016, o país promoveu as primeiras mudanças na legislação dos antigos planos funerários, garantindo regulamentação e segurança jurídica. A abertura do mercado atraiu concorrentes de peso, como as seguradoras e as instituições bancárias. Então, uma verdadeira corrida pela qualidade e eficiência acelerou a rotina de tradicionais empresas familiares, transformando a realidade de todas as regiões, das capitais ao interior.
Ao final desta catástrofe, as imagens constrangedoras dos sepultamentos sem velório e das valas coletivas jamais sairão da memória. "O certo é que depois da crise, as pessoas estarão mais atentas aos problemas de seus cemitérios e mais sensíveis ao inesquecível momento da passagem de seus entes queridos", garante o presidente do SEFERJ - Sindicato das Empresas e Serviços Funerários do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Martins.
A Prefeitura do Rio decidiu conciliar a delicada situação de risco, de maneira extremamente respeitosa em relação aos familiares. Segundo Pedro Ferrer, Coordenador da Coordenadoria Municipal de Cemitérios, a decisão de determinar em uma hora o tempo do velório e diminuir a quantidade para até seis pessoas durante o enterro ou cremação, é uma forma que o poder público tem para proteger a população de aglomerações. Outra medida tomada é que a urna funerária deve ser mantida fechada, para impedir o toque manual no corpo, admitindo-se apenas o visor de vidro durante a cerimônia, que sempre deverá ser realizada ao ar livre e com todos os procedimentos de segurança.
O órgão acompanha atentamente os acontecimentos na cidade e no Estado do Rio de Janeiro, bem como nos demais municípios da região e do Brasil. Regularmente acontecem reuniões virtuais com os diversos órgãos envolvidos diretamente na pandemia, a fim de se programar para quaisquer acontecimentos relacionados a um grande aumento de mortes por Covid-19.
“Apesar da despedida ser um momento tão doloroso para parentes e amigos, tenho certeza que todos compreendem essas medidas de segurança por causa da pandemia”, afirma Pedro.
Controle de Vagas Cemiteriais
A capacidade de vagas nos cemitérios (total de 21, dos quais 13 públicos e oito privados) está totalmente adequada para o momento atual, como resultado do processo iniciado em 2014. Uma central inaugurada em 2015 controla a disponibilidade em tempo real. Portanto, mesmo que haja um aumento na demanda, os cemitérios do Rio estão aptos a receber mais sepultamentos ou cremações em seus espaços.
Procedimentos Sanitários
Importante salientar que todos os cemitérios (públicos e particulares) têm recebido orientações para os atendimentos dos serviços funerários e sempre está reforçando a importância da adoção de medidas preventivas, que se baseiam em normas, protocolos sanitários e legislações já existentes e que devem ser seguidas.
Após o falecimento, os familiares cuidam da documentação e o hospital já entrega o corpo envelopado (invólucro preto de plástico) ao agente funerário, que imediatamente o coloca na urna e a lacra. Do hospital segue diretamente para o cemitério, uma vez que o preparo do corpo (tanatopraxia) não é recomendada. No cemitério, o corpo é velado a céu aberto (sem capela), e dali segue direto para a sepultura ou crematório. Aos familiares é dada a orientação para que não haja aglomeração durante o velório, que é feito ao ar livre, e que os poucos presentes usem máscaras.
Treinamento Operacional
Todos os cemitérios fizeram treinamento dos empregados internos e coveiros com os Técnicos de Segurança do Trabalho (TST). Também foram confeccionadas cartilhas tanto para os trabalhadores quanto para os visitantes e o álcool gel está sempre à disposição de todos, inclusive nos escritórios.
Outro item considerado importante pelos cemitérios e funerárias é o uso permanente de todos os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários por parte dos funcionários que realizam os sepultamentos ou cremações (touca ou gorro, óculos, máscara, avental e luvas).
Covid-19: Concessionárias Rio Pax e Reviver mudam rotina de velórios e sepultamentos
Mesmo quando não há suspeita de coronavírus como causa da morte, a recomendação da Vigilância Sanitária para evitar aglomerações, tem levado ao cancelamento ou redução do tempo de velórios e a enterros restritos a poucos parentes e amigos. Na semana passada, no enterro de Affonso Arinos de Mello Franco, acadêmico da Academia Brasileira de Letras (ABL), que morreu aos 89 anos, de infarto, não houve velório.
Coronavirus - Vigilância Sanitária publica normas para a pandemia no Rio
A Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro editou medidas especiais relativas aos serviços cemiteriais e funerários, desde o transporte de cadáveres humanos, em razão da pandemia de Covid-19. Cemitérios, funerárias e serviços laboratoriais, públicos ou particulares, deverão adotar novos cuidados em relação às vítimas do coronavírus. As cremações estão no topo das recomendações. Conheça a Portaria:
Sem Velório – Coronavirus altera cerimônia de sepultamento do imortal Afonso Arinos
Faleceu na manhã deste domingo o acadêmico Afonso Arinos de Mello Franco (Afonso Arinos, filho), aos 89 anos. Ele sofreu um infarto. O enterro será nesta segunda-feira (16), às 13h30, no mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual Arinos era membro. Diante da recomendação de se evitar reuniões e aglomerações por conta do coronavírus, não haverá velório nem a tradicional cerimônia no mausoléu localizado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Carnaval Além da Vida nos Cemitérios do Rio de Janeiro
Conhecida e reconhecida como o “Berço do Samba”, a cidade do Rio de Janeiro já exportou seu festejado carnaval para as regiões e países mais distantes do mapa. A festa mais popular do Brasil movimenta turistas encantados e foliões apaixonados, misturando gente que brinca e gente que trabalha, graças ao pioneirismo de personagens “Queridos para Sempre!”.
Carnavalescos, compositores, músicos, cantores e destaques que fizeram a história do carnaval, descansam nos cemitérios do Rio, ao lado de pessoas simples das comunidades e de outras celebridades ali sepultadas. Mas há quem diga que nos dias de folia, eles “voltem a viver” a alegria das suas canções e a beleza de suas criações. E que recebem muitos visitantes “vivos”, transformando os “campos santos” dos tempos do Império em verdadeiros museus a céu aberto.
O Projeto Cultural Queridos para Sempre!, iniciativa que ajuda a reescrever a história das cidades, identificando celebridades nos cemitérios e instituições públicas e particulares, divulgou uma lista de alguns jazigos que merecem visita, antes e depois do carnaval carioca.
No Cemitério São João Batista (administrado pela Concessionária Rio Pax), estão: Donga (autor do Primeiro Samba), Clovis Bornay, Dodô da Portela, Clementina de Jesus, Fernando Pamplona, Braguinha, Clara Nunes, Dircinha Batista, Linda Batista, Carmem Miranda, Zezé Gonzaga, Ademilde Fonseca, Mário Lago, Ary Barroso (compositor de Aquarela do Brasil), entre muitos outros.
No Cemitério do Caju – São Francisco Xavier (administrado pela Concessionária Reviver), estão Noel Rosa, José Bispo Clementino dos Santos – Jamelão, Angenor de Oliveira – Cartola, Dona Zica – Personalidade da Mangueira e Esposa de Cartola, Dona Neuma, Emilinha Borba, Dolores Duran, também entre muitos.
Em outros cemitérios, como em Jacarepaguá e na Ilha de Paquetá, estão os famosos Jovelina Pérola Negra e o Maestro Anacleto de Medeiros, respectivamente.
O Cemitério do Catumbi é mais uma importante atração cultural entre os cemitérios particulares. Lá estão, por exemplo, Ataulfo Alves – compositor, Catulo da Paixão Cearense - músico e compositor, Chiquinha Gonzaga - compositora e maestrina, Elton Medeiros – compositor, Guilherme de Brito – compositor, Ismael Silva – compositor e Luiz Melodia - compositor e cantor.
Inauguração do Projeto Cultural, em 2014
Exclusivo: Pedro Ferrer assume a Gestão dos Cemitérios e Serviços Funerários
Tomou posse no dia 29 de outubro o novo gestor do setor cemiterial e funerário do Rio de Janeiro. O engenheiro Pedro Cesar Ferrer Cardoso, funcionário de carreira com 40 anos de serviços em diversas funções, assumiu a Coordenadoria Especial de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários - CECCSF, da Subsecretaria de Conservação, da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação.
Nesta quinta-feira, Pedro Ferrer falou com exclusividade aos jornais Cemitérios do Rio e Funerárias do Rio.
Sobre a reforma estrutural que colocou a Conservação no organograma da "supersecretaria" de Infraestrutura (SMIHC), Pedro acredita que foi uma decisão estratégica, e que ao escolher um perfil essencialmente técnico para a direção do setor, o prefeito Marcelo Crivella sinaliza a intenção de priorizar a eficiência administrativa; sem, contudo, perder o controle da qualidade no atendimento ao público. “É uma honra e mais um desafio na carreira, que vou encarar com muita dedicação e determinação”, diz.
Ferrer assume garantindo continuidade, enquanto monta sua própria equipe.
“Estamos tomando ciência do andamento de todos os processos e de cada contrato. É natural o aperfeiçoamento do controle gerencial sobre as concessões e permissões que envolvem o sistema de cemitérios, funerárias, crematórios, laboratórios e outras atividades públicas e particulares. Mas a atenção integral aos familiares e a busca pela qualidade de todos os serviços disponíveis, vão continuar sendo os principais objetivos da Coordenadoria”, finaliza.
PROGRAMAÇÃO DE FINADOS
Na data mais importante do calendário para o setor, Pedro Ferrer visitará cemitérios públicos e privados, prestigiando a intensa programação cultural e religiosa do Dia de Finados.
Gestão Cemiterial do Rio de Janeiro ganha prêmio internacional na Argentina
Com atuação em 26 países de vários continentes, a Consultoria Internacional Dario Loinaz & Co. entregou o prêmio “Destaque Internacional em Gestão Cemiterial” à Daniela Mantovanelli, Coordenadora Geral de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários - CGCS, pelos resultados alcançados em sua gestão à frente dos serviços cemiteriais do município. A cerimônia de premiação aconteceu em setembro na cidade de Buenos Aires.
Iniciativas como o Sistema de Controle de Vagas Cemiteriais, que atualiza em tempo real a disponibilidade de jazigos disponíveis para sepultamento, além de monitorar as atividades dos Serviços Funerários locais; o Centro de Livros Cemiteriais, que restaura todo o secular acervo de registros de óbitos da cidade, e digitaliza essas informações para futuros serviços de pesquisa científica e certificação de titularidade, e a iniciativa Retrofit Cemiterial, motivaram a indicação.
Retrofit Cemiterial - Retrofit é uma palavra utilizada principalmente em engenharia, para designar o processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma. Na cidade do Rio, as ações de atualização previstas no Contrato de Concessão dos Cemitérios Públicos, firmado em 2014, exigiram investimentos privados em instalações físicas e sistemas operacionais sustentáveis. Esse conjunto de inovações tecnológicas, implementadas também pelos serviços cemiteriais e funerários particulares, ganhou da gestora municipal o nome de Retrofit Cemiterial, incluindo a revitalização dos espaços, segundo as tendências internacionais do setor.
De passagem pelo Rio - a caminho de um Ciclo de Palestras no México, Dario Loinaz visitou o Cemitério do Caju, onde foi recebido pela diretoria da Concessionária Reviver, empresa responsável pela gestão do tradicional cemitério e crematório São Francisco Xavier.
Renato Geo e Marco Andrade, apresentaram os projetos de engenharia e arquitetura do “Novo Caju”, detalhando a construção de 12.000 jazigos em moderno paisagismo, ampliando ainda mais a capacidade de atendimento do cemitério inaugurado pelo Imperador D. Pedro II.
Entre os visitantes, José Manuel Oliveira, gerente comercial da Brucker - Fornos Crematórios, Wenceslao Loinaz, consultor da empresa sediada em São Paulo, Daniela Mantovanelli e convidados da CGCS.
Em entrevista exclusiva aos jornais da Rede de Negócios Funerários e Cemiteriais, no Hotel Arpoador, o argentino Dario Loinaz falou das tendências do setor e de como o Brasil está se preparando para o futuro.
Sobre o prêmio, Loinaz afirmou que sempre prestigia a obra de um artista local, com entrega de esculturas, pinturas e cerâmicas. Disse que em suas viagens e contatos com entidades de classe, tem colaborado com o movimento de modernização de funerárias, cemitérios e crematórios, que ganha força nas grandes e pequenas cidades.
“Quanto ao Rio de Janeiro, o trabalho da Daniela, serve de exemplo para muitos outros países. Visitei a CGCS. O trabalho de recuperação dos livros e a digitalização das informações é fantástico! Tenho 40 anos de Brasil e conheço grandes iniciativas na gestão pública de serviços funerários e cemiteriais, mas o Rio é cartão de visitas do Brasil, também nesta área”, garantiu.
Setor Funerário e Cemiterial
Loinaz disse entender que o setor está buscando qualidade. Assume cada vez mais o conceito de negócio, formando profissionais em cursos reconhecidos, ampliando o leque de serviços e pensando no cliente como jamais pensou. “O mercado vai se amoldando ao desenvolvimento do setor. Quando se imaginou tantas funerárias com serviço de cerimonialistas e estrutura de atendimento comparável à loja de shopping? Aliás, outra tendência é o Centro de Serviços Funerários e Cemiteriais, próprios ou integrados por várias empresas, reunindo as facilidades de estacionamento, cerimoniais, sepultamento, cremação, homenagens, serviços pet, alimentação, segurança e tudo. Por isso o setor está conversando com os legisladores municipais, no sentido de atualizarem as normas limitantes que vigoram desde o século passado”, continuou.
Quanto ao crescimento do número de crematórios, o consultor confirma que é uma tendência mundial que se repete também no Brasil, apesar das muitas barreiras culturais e religiosas. Afinal, no interior ainda tem muito espaço para cemitérios tradicionais e jardins. “Fizemos uma pesquisa e verificamos que a resposta expontânea para a pergunta: quer ser cremado? alcançou somente 9% de sim. Contra 28% de resposta positiva, quando acompanhada da informação de que havia disponibilidade de crematório no local. Por isso não tenho dúvidas que basta criar o serviço que o cliente vem. Da mesma forma que aceita fazer despedidas dignas de seus familiares”, lembrou.
O mercado também procura iniciativas ecológicas, sustentáveis, e elas crescem principalmente nas grandes cidades. Todo mundo sabe que não se pode contaminar o ambiente. Por isso os sepultamentos diretos na terra estão sendo substituídos por jazigos controlados e tecnologias inovadoras. “Na argentina, por exemplo, a legislação obriga os fabricantes de urnas a plantarem suas próprias árvores para o processo de fabricação”, alertou.
Para Loinaz, a globalização do setor ainda não passa de simples ameaça, mas é assim que se começa. A China tem interesses comerciais no Brasil, como porta de entrada para a América Latina. Oferecem 200 mil urnas de alta tecnologia a preços competitivos e outros países desenvolvem artigos que ganham mercados, obrigando a atualização da indústria nacional.
“Estudos científicos estão mudando a definição técnica e o conceito de morte. Cada vez menos a morte significa o final de tudo. Depois da vida, as pessoas que amamos ficam apenas invisíveis e merecem despedidas inesquecíveis”, acrescentou Loinaz.
Nesse contexto, José Manuel Oliveira (foto), comentou sobre as novas tecnologias desenvolvidas pela Brucker para as atividades crematoriais, além de novidades para os rituais de despedida. Segundo o gerente comercial, a empresa está lançando um sistema de projeção eletrônica capaz de recriar lembranças e sensações em salas de imersão, ou através de projeção 3D em salas de velório.
“Estamos falando de coisas que um dia foram somente tendências, mas que viraram realidade. Nem imaginamos o que vem por aí. Mas tudo é possível também em nosso setor”, finalizou.
Curso Tanatos Rio mostra que setor está superando a crise de emprego
Em tempos de crise econômica, a oferta de empregos fica restrita aos profissionais especializados. No setor funerário e cemiterial acontecem certas “curiosidades”, que o mercado de trabalho aos poucos começa a descobrir.
Os temas da morte ainda são tabus intransponíveis para grande parte da população, que muitas vezes atravessa a rua para não cruzar com portão de cemitério. Sorte de quem não pensa assim. Porque para estes estão reservadas vagas que muitas vezes não exigem formação acadêmica. Cemitérios, crematórios, funerárias, velórios, laboratórios de conservação, floriculturas, indústrias de urnas e artefatos, por exemplo, abrem oportunidades para profissionais de praticamente todas as áreas. De coveiros a músicos, de atendentes a contadores, de motoristas a pintores, são dezenas de funções tradicionais e modernas envolvidas nas atividades diretas e indiretas. E quando se considera os fornecedores de serviços básicos e complementares, como organização de cerimônias, refeições e lanches em velórios, manutenção de ar condicionado, reformas de jazigos, ações mídia e marketing, e muitos outros, esses números se multiplicam aos limites da criatividade, da diversidade cultural e religiosa, para humanos e animais de estimação.
Conservação para Traslados e Velórios
A regra é clara: “Nenhum corpo pode permanecer sem sepultamento após as 24 horas do óbito.” Salvo nas raras exceções previstas na legislação definida pela Vigilância Sanitária (ANVISA), a Tanatopraxia é solução obrigatória para remoções aéreas, velórios em casos de algumas doenças contagiosas, estado crítico de conservação do corpo, e em várias outras situações.
E assim como acontece com o mercado funerário e cemiterial, serviços de conservação e embalsamamento estão em alta. Como a profissão de Tanatopraxista está classificada entre as atividades de saúde, a formação deve ocorrer em cursos autorizados, sob responsabilidade de médicos e em ambientes cujas instalações sejam legalmente aprovadas.
O Curso Tanatos Rio, o primeiro curso de tanatopraxia do Rio de Janeiro, tem formado profissionais para todo o estado e regiões mais distantes, em convênio com entidades de classe e funerárias, o que reduz o preço final e amplia as condições de pagamento.
O cadastro de reservas de alunos interessados em ingressar na atividade garante o calendário do tradicional Grupo Empresarial, formado por funerária, salas de velório e plano assistencial.
Para os administradores, alguns fatores fazem a diferença no sucesso do empreendimento, como o corpo docente e os equipamentos didáticos do laboratório. “Os alunos aprendem em modelos desenvolvidos para modernas faculdades de medicina, praticando e vivendo as diversas situações encontradas no cotidiano profissional”, garantem.
Informações: (21) 2401-9126
Visite o Site: Tanatos Rio
Saiba Mais
Tanatopraxia é a mais moderna técnica de conservação de corpos, utilizada em quase todos os países do mundo. Não é necropsia, nem retirada de órgãos. É uma técnica que consiste na higienização e conservação de corpos humanos através da injeção de produtos químicos no corpo do falecido, visando a sua desinfecção e o retardamento do processo biológico de decomposição, permitindo a apresentação dos mesmos em melhores condições para o velório. Diferente do embalsamamento, essa técnica não utiliza formol ou realiza a retirada de qualquer órgão.
Deve ser feita em locais apropriados, designados por tanatórios, tendo em conta todas as medidas de segurança para os profissionais e para o meio ambiente.
Embalsamento
A preservação do cadáver é preocupação presente em quase todas as civilizações. Embalsamar é a arte de preservar um corpo por um longo período para velórios com mais de 24 horas de duração. Embalsamamento é o nome dado ao tratamento de um corpo morto para esterilizá-lo ou protegê-lo da decomposição. Sua técnica, originada dos egípcios, utiliza a retirada de órgãos e a inserção de fluídos embalsamadores. É obrigatório para viagens aéreas nacionais e internacionais.
Restauração e Maquiagem
Através da tanatopraxia, é possível a restauração facial e do corpo em caso de acidentes e outros traumas.
O tempo mínimo para a preparação de um corpo com “causas mortis” natural varia de 60 a 90 minutos, podendo chegar a várias horas para o completo processo de preservação corporal.
O que diz a lei?
A ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, regula as atividades de cuidados e translados de restos mortais humanos. As definições começam no artigo primeiro, classificando a tanatopraxia como um “ato médico”:
V - Conservação de Restos Mortais Humanos: ato médico que consiste no emprego de técnica, através da qual os restos mortais humanos são submetidos a tratamento químico, com vistas a manterem-se conservados por tempo total e permanente ou previsto, quais sejam, o embalsamamento e a formolização, respectivamente.
A norma também define as várias situações em que a Conservação é exigida ou liberada. Por exemplo, diz que após 24 horas do falecimento deve ocorrer o sepultamento do corpo.
Grupo Real Pax: 60 anos de tradição e modernidade nos serviços funerários do Rio
Não é fácil encontrar alguém que esteja totalmente “preparado” para a morte.
Se chegou a nossa vez, ou foi o dia de um familiar querido, é quase certo que a dor da perda venha acompanhada de um ligeiro ou profundo abalo nas finanças de quem fica.
Além das despesas normais de um funeral, e das tantas providências de última hora, dói lembrar que estamos diante da última oportunidade para a justa e merecida despedida.
Entrevistados que já passaram por esse delicado momento, afirmam que depois do sepultamento ou da cremação, vem a saudade e a triste sensação de que a homenagem poderia ter sido um pouco melhor. Talvez uma urna mais elaborada e ornamentada, um velório mais prolongado para esperar aquele parente distante, ou o traslado para a cidade natal, uma cerimônia especial, cremação com urna ecológica, e até atender aos desejos mais particulares do falecido, como música ao vivo ou festa temática com o time do coração.
Difícil pensar em tudo? Então saiba que é possível encontrar todas as possibilidades em uma única agência. Aliás, a tendência do setor é que o Plano de Assistência das melhores funerárias, cuide de todas as etapas da documentação, dos eventuais traslados nacionais e internacionais, das salas de velórios que respeitam as diferenças culturais e tradições religiosas, além de orientar no planejamento.
Os planos funerários protegem as famílias, que pagam pequenas parcelas mensais. Assim, é preciso contratar empresas sólidas, com o mínimo risco de morrerem antes de seus clientes.
No Rio de Janeiro, antiga Capital da República, a história das atividades funerárias passa pela Real Pax Assistência Funerária. Fundada em 2009, é holding de um grupo formado pela primeira permissionária do município, a Funerária Costa & Isaac Ltda, a Funerária Novo Rio, a Capela São Sebastião (Nilópolis - RJ) e a Capela e Funerária Santa Cássia, no bairro de Inhaúma.
A experiência adquirida pelos seus fundadores nos mais de 60 anos de atuação ganhou força com o compromisso de qualidade total, trazido pela nova geração. A equipe, composta por profissionais altamente qualificados e extensa capacitação técnica, recebe treinamento periódico para operar a estrutura de atendimento 24 horas por dia nos 7 dias da semana.
“Todos os dias construímos sólidas parcerias com sindicatos, empresas e instituições religiosas, garantindo assim um atendimento eficiente e satisfatório aos nossos clientes.”